top of page

Sobre

Arte e política reloaded?

O direito à cidade

Arte e Política Reloaded. O Direito à Cidade

 

 

é uma proposta de intersecção de intervenções artísticas e de pesquisas e reflexões críticas sobre o direito à cidade na contemporaneidade. É um encontro em torno de movimentos insurgentes, de formas dissidentes e de processos de mobilização colectiva relativos às formas de protesto, de resgate e de uso do espaço público no presente. É uma proposta de criação de um lugar de experimentação crítica, reflexiva e de oficina criativa que permita cruzar artistas, investigadores, activistas e público interessado em imaginar novas formas de habitar a cidade.

 

Arte e Política Reloaded. O Direito à Cidade

 

é um espaço de abordagem transdiciplinar, teórico-prático e politicamente
comprometido, engajado. Busca cruzamentos e intersecções disciplinares entre as
artes, as ciências sociais e a arquitectura e o urbanismo. Através de debates,
conferências, seminários temáticos, oficinas, performances e filmes, durante 4 dias
intensos, com artistas, investigadores e ativistas (e demais público) procuramos pensar formas insurgentes, dissidentes e criativas de intervir e de pensar a/na cidade. Pensar uma cidade para ser habitada por pessoas, corpos e afetos. Diferentes, dissidentes, insurgentes. Potenciar a criação de lugares possíveis, heterotopias. Documentar e imaginar espaços de resistência e resiliência enquanto práticas de invenção criativa.

 

Arte e Política Reloaded. O Direito à Cidade

 

Será um evento localizado numa zona da cidade em processo de transformação
crescente, o bairro da Graça, por espaços mais ou menos convencionais de exibição e de discussão de práticas situadas de intervenções e de pesquisas que cruzem a arte, a política e a cidade. A evidência de formas de turistificação e alguns sinais de processos de gentrificação nesta área de Lisboa espoletam motivações e manifestam a urgência de se pensar a cidade, ali e agora. Procuraremos também, de forma mais ou menos nómada, a dissidência criativa no interior de espaços académicos ou galerias e também arriscaremos a insurgência artivista e reflexiva em espaços alternativos e em ocupações temporárias e autónomas nesta zona da cidade de Lisboa. Mas também numa extensão na periferia da cidade, procurando equacionar fluxos e intersecções invisíveis nas margens da cidade.

 

Arte e Política Reloaded. O Direito à Cidade

 

Procuramos questionar que tipo de articulação existe entre artivismo e os chamados novíssimos movimentos sociais ou a emergência de coletivos cidadãos que desejam participar mais ativamente nas decisões sobre as suas vidas, sobre o comum e sobre a cidade. Apresentamos comunicações, oficinas, performances e filmes que abordam questões tão variadas como: como se constitui hoje através do artivismo o direito a “reclamar a cidade”? como equacionar o artivismo enquanto insurgência política que não contendo propriamente um plano de transformação social é o rastilho para se começar a viver o que se sonha? que conexões se buscam entre poéticas e performances no espaço público e no ciberespaço? que sujeitos e formas insurgentes cruzam a paisagem urbana contemporânea e nas quais a arte e a política se assumem como vizinhos inseparáveis na criação de dramaturgias do real? que projetos dissidentes de defesa e partilha do comum se oferecem e podem habitar a cidade? como recarregar (reload) a cidade nesta articulação entre política e arte num contexto de espectacularização, mercadorização, gentrificação e turistificação? que cidades queremos habitar? como remapear o comum nas cidades contemporâneas? que corpos e afetos dissidentes se visibilizam para lá dos modelos hegemónicos? que memórias invisíveis e marginais procuramos ativar? E em que outra cidade se não Lisboa para pensar nestas temáticas?...

 

Arte e Política Reloaded. O Direito à Cidade

 

tem a intenção de contar com a participação de investigadores, artistas e ativistas desenvolvidas em seminários a partir de conversas/palestras de convidados desafiados a pensar questões ou perguntas gatilho para seguir debatendo em seguida em oficinas; em oficinas onde lançaremos inquietações e questionamentos particulares para que todos e todas possam dar o seu contributo e abrir o debate para o público participante; performances e mostra de filmes (integrada na edição de Lisboa do Cine Festival Tornado) a propósito destas inquietações/temáticas e com conversas paralelas com convidados; e ainda em paralelo, uma oficina/curso de verão, a realizar no Laboratório de Culturas Visuais do ISCTE-IUL (de 6 a 14 de junho), para pensar a partir de dinâmicas locais e relação aos processos de turistificação, de mercadorização e de gentrificação.

bottom of page